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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Velhas Roseiras


Velhas Roseiras

Eu já tive milhares de companheiros e colegas.

Dentre eles, fiz centenas de bons amigos.
Mas nem todas as amizades duraram.

Algumas pareciam sólidas como rochas,
mas não resistiram aos tempos
e às circunstâncias. 

Assim sobraram poucos amigos de infância,
pouquíssimos amigos de escola,
poucos amigos de adolescência,
poucos amigos de juventude.

E pensar que a gente brincava todos os dias,
via-se todos os dias e não saia da casa um do outro... 
De repente, outros afetos, outros amigos,
outros interesses, outro tipo de vida,
longos anos de distância e mil preocupações da vida
nos afastaram totalmente.

Agora não sei onde andam e os que vejo aqui e acolá
são amigos de "Bom dia"...
Mas nada acontece.
A gente se respeita e se admira, mas a amizade de infância,
de juventude não volta. 
Mudaram eles ou mudei eu?

Ou foi a vida que nos mudou a todos?

Restam algumas amizades fiéis que resistem a tudo... 

O que sei é que fiz muitos amigos
e não conservei aquelas amizades.
De bons amigos que éramos, somos hoje bons conhecidos
que se saúdam de passagem e se respeitam. 

Às vezes nem isso. 
Crescemos e nossa amizade ficou lá no passado.
E eu digo a mim mesmo: 

"Feliz o homem 
que sabe cultivar sua roseira!

Talvez não seja tarde... 
Roseiras velhas também produzem
rosas lindas e viçosas.

Basta recultivá-las..."

(Autoria: Padre Zezinho)

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